Quem sou eu

Quem sou eu
Maurílio Júnior - formado em pedagogia pela UERN,Especialização em Gestão Escolar pela UFRN, professor efetivo da rede municapal de ensino do município de Mossoró/rn e Gestor escolar da Escola Municipal Professor Morais Filho.

sábado, 24 de outubro de 2009

Diretores de escolas públicas fazem curso de gestão escolar .

Mais de 1.700 diretores de escolas públicas que oferecem apenas as séries iniciais do ensino fundamental começam em novembro um curso de aperfeiçoamento em gestão escolar. Com 180 horas, na modalidade semipresencial, o curso será ministrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), instituição de Minas Gerais.

A formação foi solicitada ao Ministério da Educação por 212 municípios de seis estados nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. As vagas atendem diretores de 1.772 escolas municipais. Beatriz Teixeira, do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da UFJF, que coordena o curso, informa que o curso acontecerá de 9 de novembro deste ano a abril de 2010, nas cidades onde os gestores trabalham.

Nesse período, os diretores participarão de nove encontros presenciais em suas cidades, com a participação dos coordenadores locais, e farão três provas de avaliação. Além dessas atividades, estudarão os conteúdos na plataforma moodle (ferramenta de gerenciamento de páginas da internet), com apoio de tutores da Universidade Federal de Juiz de Fora, instituição que certificará os cursistas.

Conteúdos - De acordo com Beatriz Teixeira, durante a formação os gestores vão estudar e trabalhar cinco tipos de conteúdos: políticas públicas (visão geral do que é o Estado e o que são governos); legislação educacional e políticas de educação (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Plano Nacional de Educação, Plano de Desenvolvimento da Educação) e como essas políticas dialogam com as legislações estaduais e municipais; gestão para a diversidade; currículo escolar e avaliação da educação (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Prova Brasil, Provinha Brasil); liderança e gestão escolar.

As 1.772 vagas estão distribuídas entre dez municípios dos Espírito Santo (145 vagas), 73 municípios de Minas Gerais (395 vagas), 41 municípios de Pernambuco (424), 11 municípios do Rio de Janeiro (248), 56 municípios do Rio Grande do Sul (424) e 21 municípios de São Paulo (136 vagas).

Meritocracia na Educação.

Contra o Corporativismo

O secretário da Educação de São Paulo diz que sem meritocracia não haverá avanços na sala de aula - e que os sindicatos são um entrave para o bom ensino

"É preciso premiar o esforço e o talento para tornar a carreira de professor atraente. O bom ensino depende disso"

Criar um sistema capaz de atrair os melhores alunos para a carreira de professor é imperativo para um ensino de alto nível. Daí a relevância da aprovação, na semana passada, de um projeto concebido pelo economista Paulo Renato Souza, 64 anos, secretário estadual da Educação em São Paulo. Trata-se de um plano de carreira para os professores inteiramente baseado na meritocracia, conceito ainda raro nas escolas brasileiras e repudiado pelos sindicatos, seus principais adversários. "Os sindicalistas são um freio de mão para o bom ensino", resume o ex-ministro da Educação no governo Fernando Henrique, que reconhece avanços na implantação dos rankings no Brasil e da cobrança de resultados com base neles, mas adverte: "É preciso discutir a educação com mais objetividade e menos ideologia".

Um relatório recente da OCDE mostra que o Brasil foi o país que mais aumentou o investimento na educação em proporção ao total dos gastos públicos - mas muitos se queixam de falta de dinheiro nas escolas. Estão certos?
O maior problema no Brasil não é a falta de dinheiro, mas como esses recursos são empregados - em geral, de maneira bastante ineficaz. Daria para obter resultados infinitamente superiores apenas fazendo melhor uso das verbas já existentes. Prova disso é que, com orçamento idêntico, algumas escolas públicas oferecem ensino de ótima qualidade e outras, de péssimo nível.

O que explica isso?
As boas são comandadas por diretores com uma visão moderna de gestão, coisa raríssima no país. Não existe no Brasil nada como um bom curso voltado para treinar esses profissionais a liderar equipes ou cobrar resultados, o básico para qualquer um que se pretenda gestor. Quem se sai bem na função de diretor, em geral, é porque tem algo como um dom inato para a chefia. A coisa funciona no improviso.

As avaliações sempre chamam atenção para o despreparo dos professores brasileiros. A que o senhor atribui isso?
Às universidades que pretendem formar professores, mas passam ao largo da prática da sala de aula. No lugar de ensinarem didática, as faculdades de pedagogia optam por se dedicar a questões mais teóricas. Acabam se perdendo em debates sobre o sistema capitalista cujo ideário predominante não passa de um marxismo de segunda ou terceira categoria. O que se discute hoje nessas faculdades está muito distante de qualquer ideia que seja cientificamente aceita, mesmo dentro da própria ideologia marxista. É uma situação difícil de mudar. A resistência vem de universidades como USP e Unicamp, as maiores do país.

"Uma ideia bastante difundida no Brasil é que o professor deve ter liberdade total para construir o conhecimento junto com seus alunos. Essa apologia da ausência de método só atrapalha"

Como isso se reflete nas escolas?
Muitos professores propagam em sala de aula uma visão pouco objetiva e ideológica do mundo. Alguns não dominam sequer o básico das matérias e outros, ainda que saibam o necessário, ignoram as técnicas para passar o conhecimento adiante. Vê-se nas escolas, inclusive, certa apologia da ausência de métodos de ensino. Uma ideia bastante difundida no Brasil é que o professor deve ter liberdade total para construir
o conhecimento junto com seus alunos. É improdutivo e irracional. Qualquer ciência pressupõe um método. No ensino superior, há também inúmeras mostras de como a ideologia pode sobrepor-se à razão.

O senhor daria um exemplo?
Existe um terrível preconceito nas universidades públicas contra o setor privado. Ali, qualquer contato com as empresas é visto como um ato de "venda ao sistema". Como se as instituições públicas fossem sustentadas por marcianos e não pelo dinheiro do governo, que vem justamente do sistema econômico. O resultado é que, distantes das empresas, as universidades se tornam menos produtivas e inovadoras.

Em muitos países, as universidades públicas cobram mensalidade dos estudantes que têm condições de pagar. Seria bom também para o Brasil?
Sem dúvida. Só que esse é um tabu antigo no país. Se você defende essa bandeira, logo o identificam como alguém que quer privatizar o sistema. Preservar a universidade gratuita virou uma questão de honra nacional. Bobagem. É preciso, de uma vez por todas, começar a enxergar as questões da educação no Brasil com mais pragmatismo e menos ideologia.

Na semana passada, foi aprovado em São Paulo um novo plano de carreira para professores e diretores. Esse tipo de medida tem potencial para revolucionar o ensino nas redes públicas?
Planos de carreira são essenciais para tornar essas profissões novamente atraentes, de modo que os melhores alunos saídos das universidades optem por elas. Sem isso, é difícil pensar em bom ensino. O plano de São Paulo não apenas eleva os salários, o que é um chamariz por si só, mas faz isso reconhecendo, por meio de avaliações, o mérito dos melhores profissionais. Ou seja: esforço e talento serão premiados, um estímulo que a carreira não tinha. A meritocracia consta de qualquer cartilha de gestão moderna, mas é algo ainda bem novo nas escolas brasileiras.

Os principais adversários do projeto foram os sindicatos desses profissionais. Que lógica há nisso?
É uma manifestação de puro corporativismo. Pela nova lei, só poderão pleitear aumento de salário aqueles professores assíduos ao trabalho - um pré-requisito mais do que razoável. É o mínimo esperar que, para alguém almejar ascender na carreira, ao menos compareça ao serviço. Apenas o sindicato não vê desse jeito. Ele encara as "faltas justificadas" como um direito adquirido. E ponto. Não quer perdê-lo. Mas repare que eu não estou dizendo que os professores ficarão sem esse direito. Só estou tentando fornecer um estímulo adicional para que eles deem suas aulas. O último levantamento que fizemos mostra que a média de ausências na rede estadual de São Paulo é altíssima: foram trinta faltas por docente apenas em 2008. Ao resistir a uma medida que premia a presença na escola, o sindicato dá mais uma mostra de como o espírito corporativista pode sobrepor-se a qualquer preocupação com o ensino propriamente dito.

"No lugar de ensinarem didática, as faculdades de pedagogia optam por perder tempo com discussões teóricas que, não raro, se baseiam em conceitos sem nenhuma comprovação científica"

O movimento sindical passa ao largo da preocupação com o bom ensino?
É exatamente isso. Está claro que os sindicatos estão focados cada vez mais no próprio umbigo e menos nas questões relativas à educação. Entendo, evidentemente, que lutem pelos interesses da categoria, propósito de qualquer organização do gênero. Mas a qualidade do ensino, que é de responsabilidade social deles, deveria vir em primeiro lugar. Em 1984, quando fui secretário da Educação em São Paulo pela primeira vez, já se via essa forte tendência nos sindicatos. Em reuniões com os professores, palavras como aluno ou ensino jamais eram mencionadas por eles. Apenas se discutiam ali os interesses da categoria. E esse problema só piora.

O que causa a piora?
O movimento sindical politizou-se a um ponto tal que não se acham mais nele pessoas realmente interessadas em educação. Estas debandaram. Hoje, os sindicatos estão tomados por partidos radicais de esquerda sem nenhuma relevância para a sociedade. Para essas agremiações insignificantes, o sindicalismo serve apenas como um palanque, capaz de lhes dar uma visibilidade que jamais teriam de outra maneira. É aí que tais partidos aparecem e fazem circular seu ideário atrasado e contraproducente para o ensino. Repare que esses sindicalistas são poucos - e estão longe de expressar a opinião da maioria. Mas têm voz.

Com a nova lei fica determinado que, para pular de nível na carreira, o professor seja submetido a uma prova. Por que os sindicatos rejeitaram a ideia?
É lamentável que um grupo de professores critique a existência de uma prova. Veja o absurdo. Eles alegam que um exame os obrigaria a estudar mais e que não têm tempo para isso. A crítica expressa também uma resistência à avaliação, que até hoje se vê arraigada em certos setores da sociedade brasileira.

Nisso o Brasil destoa de outros países?
Em culturas mais individualistas e competitivas, como a anglo-saxã, as aferições do nível dos professores e do próprio ensino não são apenas bem-aceitas como têm ajudado a melhorar as escolas, na medida em que fornecem um diagnóstico dos problemas. Os professores brasileiros que agora resistem a passar pela avaliação certamente não estão atentos a isso. Sua maior preocupação é lutar por direitos iguais para todos - velha bandeira que ignora qualquer noção de meritocracia. Por isso, eles se posicionaram contra uma regra do projeto que limita o número de promoções por ano: não mais do que 20% dos profissionais poderão subir de nível. É um teto razoá-vel: evita um rombo no orçamento e, ao mesmo tempo, promove uma bem-vinda competição. Demandará mais empenho e estudo dos professores - o que não lhes fará mal.

No campo salarial, premiar o mérito significa romper com o conceito da isonomia de ganhos para todos os funcionários. Esse não é um valor que deveria ser preservado?
Não. Já é consenso entre especialistas do mundo todo que aumentos concedidos a uma categoria inteira, desprezando as diferenças de desempenho entre os profissionais, não têm impacto relevante no ensino. O que faz diferença, isso sim, é conseguir premiar os que se saem melhor em sala de aula. A isonomia é uma bandeira velha.

Há experiências no Brasil com a concessão de bônus aos melhores professores. Isso funciona?
Sem dúvida. Quando há um sistema feito para reconhecer e premiar os talentos individuais, a eficácia das políticas públicas para a educação aumenta. Coisa de quinze anos atrás, o Brasil estava a anos-luz disso. Não havia informação sobre nada - nem mesmo se sabia o número de escolas no país. O dado variava entre 190 000 e 230 000 colégios, dependendo da fonte. Hoje, já dá até para comparar o ensino de Capão Redondo, na periferia de São Paulo, com o das escolas da Finlândia. Desse modo, é possível traçar metas bem concretas para a educação e cobrar por elas - alicerces para uma boa gestão em qualquer setor.

Já se formou um consenso no Brasil de que esse é o caminho acertado?
Acho que sim. Nos primeiros anos de governo Lula, os petistas chegaram a pôr em xeque a ideia de que a qualidade do ensino precisa ser aferida com base em dados objetivos. Foi um retrocesso. Mas hoje o MEC norteia suas políticas com base em avaliações, metas e cobrança de resultados. Diria que eles chegam até a exagerar na dose, divulgando rankings que, como ministro, eu mesmo preferia não trazer a público. É o caso do Enem.

O Enem não é um bom indicador da qualidade do ensino em escolas públicas e particulares?
O problema é que, como só faz o exame quem quer, ele não necessariamente traduz a qualidade de ensino na escola como um todo. E se apenas os bons alunos de determinado colégio se submeterem à prova? O retrato sairá distorcido. Grosso modo, o Enem até espelha bem a realidade. Mas, como a amostra de alunos de cada escola é aleatória, há espaço para que se cometam injustiças. Em tese, qualquer colégio particular que se sentisse prejudicado pelo ranking poderia processar o MEC. De modo geral, porém, sou absolutamente favorável a que se lance luz sobre os resultados. O monitoramento deve ser constante.

No começo do ano, flagraram-se em material que seria distribuído às escolas pela Secretaria Estadual da Educação erros crassos, tais como a inclusão de dois Paraguais num mapa da América
do Sul. Faltou fiscalização por parte do governo?
Sem dúvida. Ainda que o material não seja produzido pela secretaria, é de responsabilidade dela que não passem erros. Não há o que argumentar aí. Depois do episódio, os cuidados foram redobrados. Cada livro é revisado de três a quatro vezes. Apostila com erro é um desserviço à educação - e desperdício de dinheiro público.

Monica Weinberg

(Revista Veja n° 2136 - 28 de outubro de 2009)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Gerência da Educação promoverá novo ciclo de capacitação para professores.


No Dia do Professor – 15 de outubro -, a Gerência Municipal da Educação presenteou esta categoria com o anúncio da realização de um novo ciclo de formação inicial e continuada para os professores da rede municipal de ensino. A gerente Ieda Chaves informa que os professores poderão efetuar a pré-inscrição no período de 15 a 30 de outubro, através do portal www.mec.gov.br, clicando no link Plataforma Paulo Freire.

Em nível de formação continuada, a gerente Ieda Chaves destaca que serão desenvolvidos quatro módulos de capacitação profissional, focalizando os seguintes desafios:

1) Garantir educação infantil em creche e pré-escola com profissionais devidamente qualificados, destinado a professores de educação infantil – crianças de zero a cinco anos.

2) Garantir a aprendizagem dos alunos nos diferentes campos de conhecimento nas disciplinas de Língua Estrangeira para as séries finais do ensino fundamental, ensino de Língua Portuguesa nos anos finais desse nível escolar, História e Geografia para as séries finais do ensino fundamental.

3) Promover o atendimento educacional especializado e práticas educacionais inclusivas na sala de aula comum, observando: práticas educacionais inclusivas na área da deficiência intelectual, atendimento educacional especializado, tecnologias assistivas, projetos e acessibilidade: promovendo a inclusão, atendimento educacional especializado para alunos com deficiência mental.

E ainda: atividade física para pessoas com deficiência, formação de professores para o atendimento educacional especializado de alunos com deficiência visual na educação básica, atendimento educacional especializado para alunos com deficiência visual e atendimento educacional especializado para alunos com deficiência surdez.

4) Fazer com que os professores aprendam a usar o computador e a utilizar as tecnologias de informação e comunicação, utilizando as seguintes ferramentas: Proinfo Integrado I - Introdução à Educação Digital, Proinfo Integrado II - Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, Proinfo Integrado III , assim como a elaboração de projetos e ter alunos integrados ao processo.


Câmara aprova nível superior para professor de ensino básico

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (21), um projeto de lei que exige nível superior, com licenciatura, dos professores que atuarão na educação básica (educação infantil e ensino fundamental e médio). A matéria, aprovada na forma de substitutivo, será enviada para votação no Senado.

Uma mudança no texto final incorporou destaque do PP que manteve a possibilidade de contratar professores com ensino médio para a educação infantil, onde comprovadamente não existirem formados em nível superior. A regra vale também para as quatro séries iniciais do ensino fundamental.

Originalmente, o substitutivo de Iran Barbosa (PT-SE), pela Comissão de Educação e Cultura, retirava do texto essa necessidade de comprovar a inexistência de formados em nível superior e não previa a possibilidade de contratação de professores com ensino médio para as primeiras séries do fundamental.

Foi retirado do texto final o dispositivo do projeto apensado que permitia ao Ministério da Educação estabelecer nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio como pré-requisito para ingresso em cursos de graduação para formação de docente.

Ajustes à Constituição

A medida aprovada é de autoria da deputada Ângela Amin (PP). No substitutivo, o deputado Iran Barbosa aproveitou ainda ajustes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação necessários após a promulgação da Emenda 53. Um deles define a educação infantil como aquela ministrada até os cinco anos de idade, pois a partir do 6º ano, a criança passa a cursar o primeiro ano do ensino fundamental.

Outro ajuste, com alcance ampliado por emenda do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), substitui a expressão "educandos portadores de necessidades especiais" pela expressão "educandos com deficiência" em vários trechos da LDB. A mudança adapta o texto ao termo internacionalmente usado.

* Com informações da Agência Câmara

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO ÂMBITO DAS ESCOLAS

Para assegurarmos a participação efetiva das comunidades escolar e local nas atividades desenvolvidas pelas escolas se faz necessário a criação de conselhos escolares nas nossas unidades de ensino. Pois é por meio das reuniões realizadas ordinariamente a cada bimestre ou extraordinariamente sempre que for necessário, que conseguiremos reunir todos os segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores, servidores e direção) e comunidade local (presidente do conselho do bairro), para discutirmos e avaliarmos as ações realizadas dentro das nossas escolas. Dentre os pontos tratados nas pautas dessas reuniões devemos priorizar: a elaboração do calendário escolar, a re-elaboração do projeto político pedagógico da escola, a elaboração do plano de metas, do plano de aplicação dos recursos financeiros, as reuniões de pais/mestres, as datas comemorativas, analisarmos as prestações de contas dos recursos recebidos pela escola, o desempenho dos alunos, entre outros.
E por ultimo devemos adaptarmos o currículo “oficial” à realidade da nossa clientela para que os nossos conteúdos de ensino sejam visto de forma crítica e partam da realidade do próprio aluno. Já que “a escola que queremos é aquela onde os educadores estão profundamente interessados na educação dos seus alunos. Para tanto, trabalham efetivamente para que seus educandos adquiram os legados culturais elaborados pela humanidade...” (LUCKESI, 1992, p.88).
Em relação ao exposto, Libâneo defende que “trabalhar com conteúdos culturais historicamente situados, portanto, vivos e dinâmicos, implica partir da prática social concreta dos alunos, reinterpretá-la e ordená-la junto com o aluno, e assim, chegar às noções claras e sistematizadas propiciadas pelo conhecimento científico” (1990, p. 71).
No entanto, diante o que colocamos como medidas ou ações que devem ser adotadas nas nossas unidades de ensino procurando efetivar o que propõem as políticas educacionais na área de gestão escolar, sabemos que democracia na escola e ensino de qualidade permeia juntos, são caminhos a serem perseguidos. Entendemos também que a democracia não é um estado, mas um processo. Processo esse inacabado que se alarga e se distancia à medida que os nossos objetivos e metas vão sendo atingidos, pois cada vez teremos mais e mais horizontes a perseguirmos. E a criação dos Conselhos Escolares no Âmbito das Unidades de Ensino deve ser o passo inicial para esse processo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Se a moda pega...

Diretores de escola prometem protesto com "nu pedagógico" no Dia do Professor

Diretores de escola, supervisores, vice-diretores e coordenadores da rede estadual de São Paulo planejam celebrar o Dia do Professor, nesta quinta-feira (15), com um protesto. A Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de S. Paulo) convocou seus cerca de 11 mil filiados a realizarem um "nu pedagógico".

O que seria exatamente esse "conceito de manifestação"? Segundo o presidente do sindicato, Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto, o ato será um "segredo de Estado" até sua realização, na tarde desta quinta, em frente a Secretaria da Educação de São Paulo, cujo prédio se localiza na praça da República, região central da cidade.

Se o presidente da entidade não revela a forma do protesto, o site dá orientações aos internautas: "Atenção: pedimos aos colegas que não se bronzeiem nem tentem melhorar o visual. Vamos mostrar a nossa realidade: nua e crua!", diz a página.

O objetivo do ato, no entanto, não tem nada de obscuro. "O nu pedagógico é uma maneira de colocar nu o ensino da rede paulista", afirma Oliveira Pinto. "O governo Serra [José Serra (PSDB)] está destruindo a educação pública em São Paulo."