Quem sou eu

Quem sou eu
Maurílio Júnior - formado em pedagogia pela UERN,Especialização em Gestão Escolar pela UFRN, professor efetivo da rede municapal de ensino do município de Mossoró/rn e Gestor escolar da Escola Municipal Professor Morais Filho.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO ÂMBITO DAS ESCOLAS

Para assegurarmos a participação efetiva das comunidades escolar e local nas atividades desenvolvidas pelas escolas se faz necessário a criação de conselhos escolares nas nossas unidades de ensino. Pois é por meio das reuniões realizadas ordinariamente a cada bimestre ou extraordinariamente sempre que for necessário, que conseguiremos reunir todos os segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores, servidores e direção) e comunidade local (presidente do conselho do bairro), para discutirmos e avaliarmos as ações realizadas dentro das nossas escolas. Dentre os pontos tratados nas pautas dessas reuniões devemos priorizar: a elaboração do calendário escolar, a re-elaboração do projeto político pedagógico da escola, a elaboração do plano de metas, do plano de aplicação dos recursos financeiros, as reuniões de pais/mestres, as datas comemorativas, analisarmos as prestações de contas dos recursos recebidos pela escola, o desempenho dos alunos, entre outros.
E por ultimo devemos adaptarmos o currículo “oficial” à realidade da nossa clientela para que os nossos conteúdos de ensino sejam visto de forma crítica e partam da realidade do próprio aluno. Já que “a escola que queremos é aquela onde os educadores estão profundamente interessados na educação dos seus alunos. Para tanto, trabalham efetivamente para que seus educandos adquiram os legados culturais elaborados pela humanidade...” (LUCKESI, 1992, p.88).
Em relação ao exposto, Libâneo defende que “trabalhar com conteúdos culturais historicamente situados, portanto, vivos e dinâmicos, implica partir da prática social concreta dos alunos, reinterpretá-la e ordená-la junto com o aluno, e assim, chegar às noções claras e sistematizadas propiciadas pelo conhecimento científico” (1990, p. 71).
No entanto, diante o que colocamos como medidas ou ações que devem ser adotadas nas nossas unidades de ensino procurando efetivar o que propõem as políticas educacionais na área de gestão escolar, sabemos que democracia na escola e ensino de qualidade permeia juntos, são caminhos a serem perseguidos. Entendemos também que a democracia não é um estado, mas um processo. Processo esse inacabado que se alarga e se distancia à medida que os nossos objetivos e metas vão sendo atingidos, pois cada vez teremos mais e mais horizontes a perseguirmos. E a criação dos Conselhos Escolares no Âmbito das Unidades de Ensino deve ser o passo inicial para esse processo.

5 comentários:

  1. parabens, professor excelente artigo

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  2. bom adorei esse artigo professor eu sou uma universitária do curso de pedagogia termino nesse ano e é engraçado que esse é o meu tema de monografia que irei defendê-lo,gostaria que me repassasse muito sobre esse tema poderia esse é o meu msn:jesus_leny@hotmail.com

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  3. gostei muito do artigo
    esse tema faz parte da minha monografia

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  4. Seu artigo me foi útil em minha monografia de especialização em gestão escolar.
    Constei-lhes nas referências bibliográficas.
    Obrigado e boa sorte.
    (João - Bacabal - MA)

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  5. Me ajudaste muito em meu TCC - Comunidade e Escola, Benefícios e Malefícios.Felicidades!

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